"In visual perception a color is almodt never seen as it really is - as it physically is." (Albers, 1963: 1)
É importante apercebermo-nos que a cor, dependente de um sem número de factores, nunca é exactamente aquilo que é fisicamente. Parece confuso, não é? Isto é porque, no fundo, a cor não passa das radiações visíveis do espectro electromagnético. Mais especificamente ainda, a cor que vemos num objecto (por exemplo, uma camisola azul) é resultado das radiações que esse objecto absorve ou reflecte (a camisola azul absorve todas as radiações excepto as radiações cujo comprimento de onde corresponde à cor azul).
É também de bom tom mencionar a importância da luz - sem esta, a cor não existia (excepto que o preto, que por sua vez é a ausência de luz, não reflecte). O branco, claro está, é o resultado da reflexão de toda a luz, todas as radiações.
Os nossos olhos e o nosso cérebro também têm um papel essencial - os olhos captam a luz (através dos cones e bastonetes, orgãos fotossensíveis) e fornecem ao cérebro a informação necessária para "ver" as cores.
De um ponto de vista mais emocional, a cor desempenha um papel essencialíssimo na nossa vida.
E se todos os alimentos passassem a ser cinzentos?
E se os semáforos passassem a ter uma só cor, o roxo, por exemplo?
E se a água se tornasse preta?
Como nos adaptaríamos a isso? Conseguiríamos continuar a beber e comer como se nada fosse, ou ficaríamos repugnados?
É interessante pensar na real importância que a cor assume nas nossas vidas. Por alguma razão existem as expressões "amizade colorida", "ganhar novas cores" e até "ficar verde de inveja"...
Bibliografia
- ALBERS, Josef, Interaction of color, Yale University, 1963;
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