Gestaltismo
O que é?
O gestaltismo, ou simplesmente Ges talt, é uma teoria da percepção visual da forma, ou, como diz Charles Osgood (1973: 237), “A teoria diz respeito aos acontecimentos que ocorrem dentro do campo visual, o qual constituí uma distribuição dinâmica de energia cujas partes são interdependentes através da sua participação no todo.”. Como podemos ver, já aqui se introduz a essencial noção de que, na Gestalt, o todo é mais do que a mera soma das partes.
Convém também referir, por questões meramente informativas, que a Gestalt contraria uma outra teoria da percepção da forma, o Associacionismo. Este, por sua vez, teoriza que a percepção é um somatório de sensações. Assim, o gestaltismo veio contradizer esta noção, complexificando o que se entendia por percepção.
Já que muito se fala nela, o que é então esta percepção?
Ela é “um processo de organização e interpretação da informação sensorial que nos permite identificar objectos e acontecimentos.” (Abrunhosa e Leitão, 2009: 140). Nesta obra, estes autores propõem uma outra definição para gestaltismo, referindo esta que “o ser humano possui a capacidade inata de percepcionar formas ou figuras que se destacam de fundos.”.
Verificamos, assim, que a compreensão da organização perceptiva é vital para a consequente compreensão da própria Gestalt. Segundo esta organização, existem 3 características essenciais que nos permitem organizar as percepções – são elas a segregação figura-fundo, a tendência à estruturação e a constância perceptiva.
. Segregação figura-fundo
Aqui entra o conceito de pragnância – uma figura deve ser pragnante, ou seja, para ser facilmente percepcionada, deve possuir caracteres que a façam contrastar com o fundo (quanto maior for a segregação entre a figura e o fundo, mais fácil será a percepção da figura) (Abrunhosa e Leitão, 2009). A seguir estão enunciados os casos de segregação figura-fundo:
- Indiferenciação figura-fundo –
- Reversibilidade figura-fundo –
. Tendência à estruturação
O ser humano tende naturalmente a estruturar os elementos que observa, criando boas formas, isto é, as figuras simples, regulares, equilibradas e simétricas (Abrunhosa e Leitão, 2009). A seguir estão enunciados os casos de tendência à estruturação:
- Fechamento –
- Continuidade –
- Proximidade –
- Semelhança –
. Constância perceptiva
Tal como noutros casos, na percepção visual deparámo-nos com o fenómeno da constância – por exemplo, quando ouvimos uma melodia em dois tons diferentes, reconhecemo-la como a mesma melodia (Abrunhosa e Leitão, 2009).A seguir estão enunciados os casos de constância perceptiva visual:
- Constância da grandeza –
- Constância da forma –
- Constância da cor –
Excelente artigo!!! PArabéns!!!
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